É revoltante e inesquecível o fato lamentável de violência moral e social que aconteceu há alguns dias, em que um advogado cadeirante foi agredido por um delegado em São José dos Campos, durante uma discussão por estacionamento em vaga reservada para pessoas com deficiência.
Quando vou ao supermercado, ao shooping ou qualquer outro lugar sempre procuro pela vaga reservada. Esse espaço não é um comodismo e sim uma necessidade explicada por dois pontos que considero os primordiais: a vaga precisa ser maior para as transferências nos dois lados e perto da entrada do estabelecimento para evitar acidentes.
Logo, essas vagas devem ser respeitadas. É lei nacional desde 2009! É um direito novo, por isso tão díficil de cumprir. Só que não há porque insistir em usar.
Seguindo esse assunto,a Associação Desportiva de Deficientes (ADD) lançou semana passada uma nova campanha publicitária. Com cenas reais, três vídeos mostram um "cadeirante" pedindo ajuda a pedestres. Após um tempo, o suposto portador de deficiência revela que pode andar.
A reação das pessoas, claro, é sempre negativa. É quando entra o conceito da campanha: “Quando você estaciona numa vaga de deficiente também está fingindo”.
Algo para pensar e ser colocado em prática mesmo que você seja um andante. Viu alguém estacionar nessas vagas e sair andando despreocupado? Aborde e com jeitinho chame a atenção! Com conscientização e respeito tornaremos a sociedade acessível!
fonte: Virgula Uol