Não
darei desculpas, basta as que crio para mim. Tento evitar o risco de ser
hipócrita, falsa ou blasé. Mas os últimos meses foram assim, de inconstâncias a
sorrisos de canto. De alívios a ensaios de esperança.
Meus textos continuaram
aqui, narrados em minha mente em momentos que meus olhos perdiam o foco. E
fugiam, minutos antes de ver uma folha. Mesmo assim permanecem ecoando, buscando
expressão. Indo e vindo, no encost o da noite. Desejando sonhos interrompidos.
Vivendo na licença poética, na satisfação de um poema escrito. Encontro-me assim... em prosa e verso, em linhas e desencantos.
*Tentando retomar, sem promessas. Mas com o mesmo desejo...